Conceito de Qualificação de Contratadas
Grandes empresas em todo mundo, apesar de participarem de diferentes indústrias, muitas vezes apresentam problemas semelhantes que podemos rastrear para causas comuns, independente do tipo de mercado em que elas operam.
Com a evolução da terceirização historicamente no Brasil no final da década de 1970 início dos anos 80, através da fortificação de um modelo industrial mais flexível, o que se viu foi a horizontalização de empresas e terceirização de serviços que não fossem essenciais.
Essa mudança de modelo e maneira de operar foi fundamental para o crescimento das grandes corporações focando exatamente nas atividades essenciais gerando especialização, mais eficiência e produtividade. Contudo, as áreas que estão hoje na mão de empresas contratadas seguem sendo fundamentais para o bom funcionamento da cadeia de valor, levando as grandes companhias a ter que garantir um padrão no nível de serviço.
Além disso, no mundo de hoje, com a rapidez da informação, onde a imagem das companhias estão sempre no escrutínio público com uma clara tendência de responsabilização das grandes corporações, não importando se a empresa principal é responsável ou não pelo acidente/ou incidente envolvido, o maior controle das contratadas, que são diretamente ligadas à cadeia de valor, torna-se cada vez mais necessária.
A questão que apresentamos aqui é: Como grandes corporações mantém serviços não essenciais na mãos de empresas contratadas sem perder a visão da qualidade e dos padrões de segurança? Padrões esses que, além de tão necessários para o correto funcionamento da cadeia, impedem que a própria empresa seja envolvida, mesmo que erroneamente, num escândalo ou acidente/incidente de alto potencial de e/ou grandes proporções.