Novos paradigmas e postulados na gestão de risco
No contexto industrial, associamos historicamente a gestão de risco principalmente à segurança dos funcionários. Hoje, muitas empresas mantêm esse modelo e esse escopo que incorporam conceitos fundamentais, mas limita as possibilidades de avaliação e controle de eventos ou situações capazes de afetar significativamente a organização.
Quando se promovem alterações no foco e nos agentes, os processos de gestão de risco passam a ser entendidos de forma mais ampla e abrangente, e é nesse ponto em que começamos a perceber que riscos devem ser identificados, analisados, avaliados e, em última instância, gerenciados, todos da mesma forma. Riscos na área de qualidade relacionados a processos críticos e variáveis ambientais são associados a aspectos e impactos; já riscos no setor de equipamentos e instalações são associados à integridade e à continuidade das operações.
Paralelamente, nos processos administrativos, econômicos e financeiros, sempre houve gestão de risco. Muitas vezes não formalizada ou estruturada, mas, sem dúvida, tem conseguido garantir a perenidade das empresas.
Normas e padrões internacionais também têm contribuído para a compreensão e a disseminação dos processos de gestão de risco.